Seja porque o criador não consegue repor o gado perdido na seca, ou porque percebeu que pode ser relativamente mais barato e mais fácil manter o animal em meses do ano em que o clima não é favorável. "A refeição de uma vaca alimenta até 25 bodes e ovelhas. Proporcionalmente, sai bem mais em conta", compara Marcelo.
Criado em mais de 120 países, o caprino da raça Boer chegou ao Brasil em meados da década de 90. Animais como ele são usados para o corte, para o fornecimento de carne. O criador Junior Dantas tem um pequeno rebanho de 55 caprinos e ovinos no município de Timbaúba dos Batistas, na região do Seridó potiguar. Ele afirma que o grande objetivo da criação é o fornecimento da carne para açougues e restaurantes da região, mas que também busca o melhoramento genético. Assim, ele poderá negociar os seus melhores lotes em feiras como a Festa do Boi, que é a maior exposição de animais e máquinas agrícolas do Rio Grande do Norte.
O criador ainda diz que, hoje em dia, a solução para o pecuarista potiguar é investir em caprinos e bovinos. "Eles comem menos e bebem menos porque são menores e mais resistentes. A economia de água é grande. Enquanto um boi bebe de 40 a 50 litros por dia, um bode toma uns 6 litros", explica. Além disso, a gestação desses animais duram apenas 5 meses – contra 9 meses da gestação da vaca – e geram de 2 a 3 filhotes. Após 40 dias, a fêmea já está pronta para entrar em outra gestação e garantir de 4 a 6 filhotes por ano.
6 mil ovinos, caprinos, bovinos e equinos seguem em exposição no Parque Aristófanes Fernandes até o próximo dia 20. Até lá, cerca de 500 mil pessoas devem passar por aqui. Para entrar no parque, o visitante paga um valor de R$4 (inteira) e R$2 (meia), inclusive no final de semana. A visitação pode ser realizada até às 22h.
g1.com
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