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| Sargento Dimas, ao centro. |
Bandida, vagabunda, entre outros nomes de baixo calão, além
de empurrões. Foi esse o tratamento que Maria de Fátima de Lima recebeu dentro
da delegacia de Jandaíra, pelo sargento da Polícia Militar conhecido como
Dimas. O tratamento resultou em uma denúncia no Ministério Público de João
Câmara.
Segundo Maria de Fátima, o "abuso de autoridade"
começou no dia 21 de setembro, quando Francisco das Chagas, conhecido como
"Pânico", foi até a casa que a mulher morava pedir que ela
desocupasse o imóvel, porque tinha o trocado em outro. Maria de Fátima teria
explicado que não poderia falar assim tão facilmente, precisava de tempo, e
"Pânico" teria ido à Delegacia chamar o PM Dimas, responsável pelo
Destacamento da PM da cidade.
O PM chegou lá e teria mandado Maria de Fátima entrar na
viatura imediatamente, ela voltou a explicar que não podia ir naquela hora, mas
iria dentro de alguns minutos. E assim ela fez, mas quando chegou a DP, ouviu
reclamações e grosserias que, segundo ela, significavam abuso de autoridade.
Maria de Fátima conta que foi empurrada até a cela da DP
depois de ouvir uma série de xingamentos. Maria de Fátima ficou
"presa" por cerca de quatro horas. Só saiu da cela depois que o
ex-prefeito Silvano foi até lá, junto com o filho, que é advogado, e a soltou.
"Ouvi várias ameaças do sargento, tanto contra mim, quanto contra meu
filho. Ele me disse que iria ficar presa e, a noite, eu 'iria ver o que ia
acontecer'", narrou Maria de Fátima.
Ainda segundo a "vítima", após articulação de
Silvano, ela conseguiu um prazo de 60 dias para deixar o imóvel que é alugado.

Primeiro. O PM é cabo! E não sargento. Segundo. Só em prender uma mulher onde não há destacamento feminino, já é ilegal e abusivo.
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