segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Mulher acusa sargento de Jandaíra de abuso de autoridade

Sargento Dimas, ao centro.
Bandida, vagabunda, entre outros nomes de baixo calão, além de empurrões. Foi esse o tratamento que Maria de Fátima de Lima recebeu dentro da delegacia de Jandaíra, pelo sargento da Polícia Militar conhecido como Dimas. O tratamento resultou em uma denúncia no Ministério Público de João Câmara.

Segundo Maria de Fátima, o "abuso de autoridade" começou no dia 21 de setembro, quando Francisco das Chagas, conhecido como "Pânico", foi até a casa que a mulher morava pedir que ela desocupasse o imóvel, porque tinha o trocado em outro. Maria de Fátima teria explicado que não poderia falar assim tão facilmente, precisava de tempo, e "Pânico" teria ido à Delegacia chamar o PM Dimas, responsável pelo Destacamento da PM da cidade.

O PM chegou lá e teria mandado Maria de Fátima entrar na viatura imediatamente, ela voltou a explicar que não podia ir naquela hora, mas iria dentro de alguns minutos. E assim ela fez, mas quando chegou a DP, ouviu reclamações e grosserias que, segundo ela, significavam abuso de autoridade.

Maria de Fátima conta que foi empurrada até a cela da DP depois de ouvir uma série de xingamentos. Maria de Fátima ficou "presa" por cerca de quatro horas. Só saiu da cela depois que o ex-prefeito Silvano foi até lá, junto com o filho, que é advogado, e a soltou. "Ouvi várias ameaças do sargento, tanto contra mim, quanto contra meu filho. Ele me disse que iria ficar presa e, a noite, eu 'iria ver o que ia acontecer'", narrou Maria de Fátima.


Ainda segundo a "vítima", após articulação de Silvano, ela conseguiu um prazo de 60 dias para deixar o imóvel que é alugado.

Um comentário:

  1. Primeiro. O PM é cabo! E não sargento. Segundo. Só em prender uma mulher onde não há destacamento feminino, já é ilegal e abusivo.

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