Foto: Reprodução/Escola Educação
Os jovens brasileiros são os mais afetados por conta da recessão econômica do país.
De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), a taxa de desemprego para a população na faixa de 18 a 24 anos chegou a 27,3%. A pesquisa divulgada pelo IBGE em 2019, traz um alerta das consequências dessa realidade para o futuro da economia.
A procura pelo primeiro emprego é aguardada com grande expectativa, ainda mais por ser vista como um passo para a independência. Mas, no cenário econômico atual, a baixa qualificação e pouca experiência atrapalha esse sonho.
Em momentos de crise, o mercado tende a recorrer aos mais qualificados e experientes, porque, com eles, o risco de erros ou uma difícil adaptação é menor.
Então, a oferta de vagas é cada vez menor em um mercado que já é restrito. Assim, o resultado disso é a maior inserção de jovens nas atividades informais.
A pesquisa da GEM 2017, do Sebrae/IBQP, revelou o novo perfil do empreendedor no país. O percentual de pessoas entre 18 e 34 cresceu de 50% para 57%.
Entre esses, muitos são formados em Ensino Superior, assim, demonstrando outra realidade alarmante. Se antes a graduação era uma segurança na busca por um emprego, atualmente, se tornou apenas mais uma qualificação.
As empresas pedem cada vez mais de seus candidatos, porque querem ter a certeza de que estão contratando um empregado completo que possa ajudar em outras áreas, não apenas na sua.
Então, jovens estão tendo que correr atrás de cursos e experiências que possam aprimorar e preencher seus currículos.
R7
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