segunda-feira, 26 de agosto de 2019

Justiça trava inquérito de suposta lavagem de dinheiro de Flávio Bolsonaro

Um inquérito sigiloso sobre as transações imobiliárias suspeitas do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) está parado há cerca de seis meses na Justiça. 
A investigação foi aberta pela Polícia Federal no primeiro semestre de 2018, antes das eleições, para apurar a suspeita de que o filho do presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), cometeu crime eleitoral e lavagem de dinheiro. Na época, Flávio era deputado estadual.
O caso saiu da Justiça Eleitoral do Rio de Janeiro por volta de fevereiro deste ano para ser analisado nos tribunais de Brasília – com a vaga conquistada no Senado, o filho do presidente ganhou foro privilegiado. Uma fonte ouvida pelo UOL contou que os documentos foram enviados ao Supremo Tribunal Federal (STF).
De acordo com a apuração da polícia, Flávio Bolsonaro fez negócios com imóveis que lhe renderam um aumento patrimonial “substancial” enquanto ocupava lugar na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Esses valores seriam, segundo a PF, incompatíveis com os rendimentos que ele possui.
Flávio comprou 19 imóveis por R$ 9,4 milhões entre 2010 e 2017, de acordo com dados do Ministério Público do Rio. As operações renderam um lucro de R$ 3 milhões.
A PF já realizou apurações no ano passado. Outras foram requisitadas à Justiça Eleitoral do Rio. Agora, falta concluir o trabalho.

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