terça-feira, 30 de julho de 2019

Trump diz que quer acordo comercial com o Brasil; presidente dos EUA cita bom relacionamento com o país e elogia Bolsonaro

Presidente dos EUA, Donald Trump, fala a jornalistas na Casa Branca no dia 15 de julho — Foto: Kevin Lamarque/Reuters
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta terça-feira (30) que quer seguir em frente com um acordo comercial com o Brasil, abrindo portas para questões comerciais entre os dois países.
Trump, falando a repórteres na Casa Branca, citou o que diz ser um bom relacionamento com Brasil e elogiou o presidente Jair Bolsonaro.
Questionado pela correspondente da GloboNews em Washington, Raquel Kranenburg, se ele queria um acordo de livre comércio com o Brasil, ele afirmou que tem um ótinmo relacionamento com Bolsonaro.
“Eu tenho um ótimo relacionamento com o Brasil. Eu tenho um relacionamento fantástico com o seu presidente. Ele é um grande cavalheiro. Eles dizem que ele é o Trump do Brasil. Eu gosto disso, é um elogio. 
Eu acho que ele está fazendo um ótimo trabalho. É um trabalho duro, mas acho que seu presidente está fazendo um trabalho fantástico. Ele é um homem maravilhoso com uma família maravilhosa.
Trump disse ainda que que é Brasil é um grande parceiro comercial. “Vamos trabalhar em um acordo de livre comércio com o Brasil. O Brasil é um grande parceiro comercial, eles nos cobram muitas tarifas, mas nós amamos essa relação”.
Brasil presidirá Mercosul
O Brasil assumiu o comando rotativo do Mercosul pelos próximos seis meses. Bolsonaro prometeu avançar em negociações por outros acordos comerciais e deu como exemplo vínculos com Canadá, Singapura, Coreia do Sul e Associação Europeia de Livre Comércio.
Além disso, destacou que o Mercosul deve dedicar especial atenção às negociações externas, na revisão da tarefa externa comum e na reforma institucional do bloco sul-americano.
Em junho, a União Europeia e o Mercosul anunciaram o fechamento do acordo comercial que começou a ser negociado em 1999.
Em discussão há duas décadas, o acordo está em fase de revisão técnica e jurídica e, para entrar em vigor, precisará ser aprovado pelos parlamentos dos países envolvidos.
G1, com Reuters

Nenhum comentário:

Postar um comentário