sexta-feira, 13 de novembro de 2015

“Doutrinação em sala de aula é crime”, diz Rogério Marinho”

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No último Enem, houve grande debate para o fato de que algumas perguntas continham forte conotação doutrinária, teses marxistas e ideologia de gênero, este debate não pode ser evitado e a educação brasileira tem sido palco de inúmeras denúncias de parcialidade e assédio ideológico praticado por doutrinadores que se aproveitam da cátedra para impor sua visão de mundo. 
Inclusive teses bizarras de que as pessoas nascem neutras sem a sexualidade definida e depois construiriam sua opção a partir de suas experiências.
Cada vez mais ideologias são vendidas como teorias científicas em sala de aula enganando e constrangendo milhões de estudantes que desejam se preparar para o ensino superior e ter uma profissão que lhe garanta uma vida melhor. 
O espaço das doutrinas, de muitas matizes, amplia-se e diminui o espaço da matemática, leitura, gramática, literatura, física, biologia e da química. 
O atual ensino brasileiro, parece estar mais preocupado em moldar comportamentos, antes algo da esfera privada e familiar, do que ensinar matérias e habilidades úteis ao mundo do trabalho, afrontando claramente nossa constituição em seu artigo 206 e incisos que determina a laicidade e pluralidade do Ensino.
Exatamente por isso é preciso desnudar a origem dessa engenharia de comportamentos imposta ao ensino nacional. Vamos começar pelo século XIX e pinçar a origem marxista destas doutrinas. 
Friedrich Engels, parceiro intelectual de Karl Marx, o pai do comunismo, em A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado, um livro de 1884, diz que “o desmoronamento do direito materno é a grande derrota histórica do sexo feminino em todo o mundo”. 
Para ele “o homem apoderou-se também da direção da casa; a mulher viu-se degradada, convertida em servidora, em escrava da luxuria do homem, em simples instrumento de reprodução”.
Veja o discurso feminista radical, aquele que envenena a complementariedade entre homens e mulheres, que passam a ser inimigos por natureza histórica. 
Se isso fosse verdade, jamais a sociedade teria se desenvolvido e a parceria natural entre homens e mulheres teria gerado mais de seis bilhões de seres humanos.
Ou seja, para um dos principais teóricos marxistas, a opressão do homem sobre a mulher é o gêneses do capitalismo e da família burguesa e como tal tem que ser combatida.

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