Comentário em Foco: A situação de Jandaíra

Apenas reflitam! Amigos “não sei se devo dizer que o nosso município chegou ao fundo do poço, se está à beira do precipício, ou mesmo se está em colapso”, entretanto, a expressão utilizada agora é o que menos importa, porque qualquer que seja representa a mesma coisa. Ouso dizer que apesar de ainda não ter se quer completado um ano dessa administração já estamos nos defrontando e tendo que conviver com os piores castigos que um povo pode receber em circunstância de ter dado um voto errado. Diante da notoriedade dos fatos, espero estar enganado, mas desde já acredito que somente alguém que tenha vocação e muita capacidade política, não só para ganhar uma eleição, mas, sobretudo, para administrar, gerenciar e empregar com a devida competência, os recursos públicos (do povo) de modo que atenda as necessidades daqueles a quem se faz jus.

Professor Severino Dias

Não é pessimismo da minha parte, nem tampouco desejo de denegrir a imagem de quem quer que seja, mas, certamente estamos assistindo a um vendaval que esta passando pelo nosso município e que, consequentemente, transformará um conjunto de instituições em destroços, dentre os quais, muitos serão irrecuperáveis e outros só com muito trabalho e sacrifício. O desmoronamento de hoje certamente terá um preço muito alto no futuro. Hoje, sob qualquer ângulo e qualquer esfera do governo que se esteja situado pode-se chegar ao mesmo resultado execrável que estamos vendo: o governo da imensa maioria, das massas populares se faz por uma minoria de privilegiados. Essa minoria, pode se dizer compor-se-á de “operários”.

Sim, não me perguntem por que a palavra operários, esta entre aspas, com certeza são antigos operários, mas que, tão logo se tornaram governantes ou representantes do povo, pois foi assim que se denominaram durante muito tempo, andando, visitando e conversando com o povo que na plenitude da sua ingenuidade se deixou levar por falsas promessas de que tudo seria “Por Uma Jandaíra Melhor”, de fato melhorou sim, também não me perguntem para quem, isso não se faz necessário, acho que não.

Aos que ainda não sabiam o que significa administrar, lembrem que é sentindo na pele que se descobre que a tarefa de governar é algo muito nobre e também é para poucos, pois administrar exige muito mais do que um simples ato de ganhar de um concorrente nas urnas, administrar exige antes de tudo, o respeito ao resultado das urnas que fala em nome da sociedade como um todo, ela também exige impiedosamente daqueles que ganham a concorrência nas urnas, um grande conhecimento sobre si mesmo. Portanto, essa responsabilidade aumenta gradativamente junto com os problemas, para os quais as soluções jamais serão tão prazerosas e fáceis o quanto parecem, jamais serão tão gratificantes quanto à conquista dos votos da maioria.

Muitas dessas soluções podem ser fáceis e estar dentro de você gestor, e muitas poderá vir de alguém que pode estar próximo a você, porém na maioria das vezes, simplesmente faz-se necessário: sabedoria, humildade, determinação, prudência, companheirismo, cumplicidade, entre outras coisas. Portanto, a política na sua essência, na sua acepção mais profunda ainda é algo simples, porem, o que existem são políticos que a complicam e decepcionam a moral dela, por isso deixo essas poucas palavras para aqueles que eventualmente queiram refletir sobre ela, “a política”.

Por que às vezes encontro as palavras pra falar de tudo. Falo de política, de economia, de administração, de meio ambiente, até arrisco a falar em nome do povo mais simples, dos mais humildes, mas meu maior problema é que quando tenho que fazer as coisas das quais costumo falar, não sei o que fazer não me encontro comigo mesmo, não sou mais eu, a incompetência toma conta de mim. Há amigos, preciso desabafar, preciso que alguém me ouça, nem que seja por essas poucas linhas sem sentido. Sinto-me sufocado. Estou preso e perdido em um labirinto sem saída. Preciso de ajuda porque assim como estou não consigo me reencontrar. Socorro! Socorro! Ajudem-me!