Só quem é pai ou mãe de um adolescente, sabe das muitas horas de sono que são perdidas na espera da volta do filho para casa depois de uma festa ou de uma balada.
O que preocupa os pais desses jovens são os riscos a que seus filhos são expostos, principalmente as meninas, em ambientes desse tipo, em que o álcool e a aglomeração os deixa consideravelmente mais vulneráveis.
Uma situação que costuma ocorrer majoritariamente nesses ambientes, e cuja possibilidade deixa os pais de cabelo em pé, é o famoso golpe do “Boa noite, Cinderela”, em que alguém coloca uma droga na bebida de outra pessoa, a fim de levá-la para outro lugar contra a sua vontade.
Mas uma boa notícia é que um projeto desenvolvido por três jovens estudantes promete combater tais crimes de maneira simples e efetiva e, de quebra, devolver um pouco de tranquilidade aos pais aflitos.
As amigas Victoria Roca, Susana Cappello e Carolina Baigorri, que estudam em Miami, nos EUA, desenvolveram um canudo que “reage” à presença das drogas mais comuns utilizadas para tais práticas na bebida em que está inserido.
A ponta do canudo muda de cor, de branco para um azul intenso, ao detectar três tipos de anfetaminas, soníferos e anestésicos (Flunitrazepam, Cetamina e GHB) em bebidas, sejam elas alcoólicas ou não.
“Sabemos que não é uma solução, mas esperamos que diminua a incidência de situações perigosas que se pode passar por conta dessas drogas”, diz Baigorri.
A ideia é permitir que as pessoas saibam o que pode haver em sua bebida antes de ingeri-la.
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