sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Julgamento - Promotor de Justiça é condenado a 17 anos de prisão por crime de pedofilia no Ceará

Promotor Ricardo Maia de Oliveira foi condenado a 17 anos de prisão
O Tribunal de Justiça do Estado do Ceará (TJCE) condenou, ontem, o promotor de Justiça Ricardo Maia de Oliveira a 17 anos e seis meses de prisão, além de perda do cargo público.

Os desembargadores reconheceram a materialidade e autoria do crime atribuído ao membro do Ministério Público, duplo crime de estupro de vulnerável, isto é, "ter praticado conjunção carnal ou ato libidinoso contra menor de 14 anos".

O julgamento é relativo ao processo em que Ricardo Maia foi alvo de uma investigação do próprio Ministério Público, sob a acusação de ter praticado atos libidinosos contra duas garotas, em outubro de 2005.

O fato ocorreu no sítio pertencente ao réu, localizado no Município de Guaramiranga, na Região do Maciço de Baturité (102Km da Capital). Na época, as vítimas tinham apenas 9 anos de idade e só revelaram aos pais a violência sexual semanas depois.

Ricardo Maia nega o crime e esta foi a postura de sua defesa durante o julgamento. O advogado criminalista Clayton Marinho subiu à tribuna para fazer a defesa oral do réu e insistiu na tese da negativa de autoria, corroborada, segundo ele, por muitas contradições nos depoimentos das vítimas e testemunhas.

As garotas disseram no depoimento ào Tribunal de Justiça que,foram atraídas pelo promotor para ir ao sítio dele, sob o pretexto de tomarem banho de piscina e conhecer a esposa e os filhos de Ricardo Maia.

Receberam chocolates e pirulitos no dia anterior. Mas, no dia seguinte, logo após o banho de piscina, acabaram sendo aprisionadas pelo promotor em um quarto do sítio, despidas, amarradas com as mãos para trás com punhos de rede e amordaçadas para, em seguida, serem submetidas a atos libidinosos.

Depois, passaram a ser ameaçadas de morte e, nos meses seguintes, seus familiares teriam recebido assédios para, em troca de dinheiro, retirar a queixa contra o promotor.

Diário do Nordeste

As vítimas assistiram o julgamento











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