domingo, 17 de dezembro de 2017

MPF: ex-advogado ‘operou’ US$ 300 milhões de propinas da Odebrecht

Veja
A força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba afirma que o ex-advogado da Odebrecht Rodrigo Tacla Duran admitiu, em um e-mail, que participou de operações envolvendo 300 milhões de dólares do Setor de Operações Estruturadas, o departamento de propinas da empreiteira.
Autor de acusações contra um amigo do juiz federal Sergio Moro e o modus operandi com que os procuradores do Ministério Público Federal (MPF) negociam acordos de delação premiada, Tacla Duran foi alvo de um mandado de prisão na 36ª fase da Lava Jato, em novembro de 2016, e está foragido da Justiça brasileira. 
Ele chegou a ser preso na Espanha, mas conseguiu liberdade provisória e vive no país europeu, já que tem dupla nacionalidade.
A mensagem foi incluída pelo MPF na denúncia apresentada nesta sexta-feira contra Rodrigo Tacla Duran, o ex-gerente da Petrobras Simão Tuma e executivos da Odebrecht e da Mendes Júnior. 
A acusação trata de supostos pagamentos de 18,6 milhões de reais em propina a Tuma a partir de um contrato de 1,8 bilhão de reais do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), uma das obras investigadas na Lava Jato.

Nenhum comentário:

Postar um comentário