quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Deputados do RIO voltam para cadeia

Os deputados Jorge Picciani, presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj), Paulo Melo e Edson Albertassi foram encaminhados na tarde desta terça-feira à Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica
Eles se apresentaram na sede da Polícia Federal no Rio e, em seguida, pós o Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) determinar, por unanimidade, mais uma vez a prisão e o afastamento do mandato deles.
A unidade em Benfica, que funciona como triagem dos presos do sistema penitenciário do estado, também é utilizada para os presos relacionados às investigação da Lava-Jato no Rio. O presídio abriga o ex-governador Sérgio Cabral.
Na semana passada, o tribunal já havia decretado, também por unanimidade, a prisão dos peemedebistas. 
No entanto, a decisão foi derrubada pela Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). E os três deixaram o presídio sem que o tribunal fosse notificado.
Em nota, o advogado Nélio Machado, que defende Picciani, considerou a decisão do TRF-2 “ilegal, inconstitucional e infeliz”. E informou que vai recorrer à instância superior, em Brasília.
Ao chegar à PF, Machado disse que Picciani está abalado e que foi surpreendido pela decisão da Justiça.
— Ele está abalado. Primeiro, foi submetido há pouco tempo a um procedimento cirúrgico violento, tem filho pequeno e estava pronto para se defender e foi surpreendido com essa decisão.
Também em nota, Albertassi informou que ” confia na Justiça e estará sempre à disposição para esclarecer os fatos”.
Mais cedo, Paulo Melo também entrou com pedido de afastamento temporário da Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj), a exemplo do que já tinham feito os deputados Jorge Picciani, presidente da Casa, e Edson Albertassi, líder do governo. 
Assim como os colegas peemedebistas, Melo também vai se licenciar até o fim do recesso parlamentar, em janeiro.
O GLOBO

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