terça-feira, 28 de março de 2017

Na carteira, o goleiro Bruno terá salário de R$ 6 mil no Boa Esporte, revela Blog

Foto: Régis Melo
O goleiro Bruno Fernandes ganhará R$ 6 mil de salário na carteira no Boa Esporte. Esses são os vencimentos no seu contrato registrado na CBF na última sexta-feira, sem informações sobre direitos de imagem. 

Condenado em primeira instância pela Justiça por homicídio de Eliza Samudio, o jogador pôde voltar ao futebol graças a uma decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) que o liberou da prisão até um julgamento definitivo.

O acordo entre Bruno e Boa Esporte entrou em vigor em 24 de março e é válido até 30 de maio de 2019. Foi registrado após a rescisão com o Montes Claros, time que manteve contrato com o jogador ainda detido.

Há uma informação de que foi assinado um outro contrato de direitos de imagem entre as partes. Mas o blog não conseguiu confirmar esse dado.

Pelo acordo trabalhista registrado na CBF, o goleiro Bruno já cede os direitos de sua exposição comercial, voz, e imagem. Isso é padrão em acordos de jogadores na confederação, mas, normalmente, os clubes retiram o item quando vão assinar por direitos de imagem.

O contrato ainda prevê que o Boa Esporte pode suspender o contrato caso o jogador não possa atuar por período de mais de 90 dias, nos termos da Lei Pelé. Ou seja, se Bruno voltar a ser preso por decisão da Justiça, o clube pode suspender o acordo sem pagar indenização. 

Os termos da lei são: ”A entidade de prática desportiva poderá suspender o contrato especial de trabalho desportivo do atleta profissional, ficando dispensada do pagamento da remuneração nesse período, quando o atleta for impedido de atuar, por prazo ininterrupto superior a 90 (noventa) dias, em decorrência de ato ou evento de sua exclusiva responsabilidade, desvinculado da atividade profissional, conforme previsto no referido contrato. ”

Outra possibilidade para o Boa Esporte é prorrogar o contrato de Bruno em caso de prisão. Nesta hipótese, o clube pode estender o acordo pelo período que ele não puder atuar pelo clube. Em ambos os casos isso é padrão para contratos de jogador de futebol, e foi mantido no caso dele.

O blog tentou contato com o advogado de Bruno e com dirigentes do Boa Esporte. Um dos cartolas do clube, Rildo, informou que só a assessoria de imprensa poderia dar informações sobre o assunto. 

O advogado não respondeu as ligações.
Blog Rodrigo Mattos – UOL

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